"Dê-me um cigarrro
Diz a gramática
Do professor e do aluno
E do mulato sabido
Mas o bom negro e o bom branco
Da Nação Brasileira
Dizem todos os dias
Deixa disso camarada
Me dá um cigarro"
ANDRADE, Oswald de. Poesias reunidas.
Nesse poema Oswald de Andrade explicita a diferença da língua falada e da língua escrita no que diz respeito à sintaxe ao pedir um cigarro: "Dê-me um cigarro" (enclise) norma culta; "Me dá um cigarro" (próclise) coloquial. (AA)
quarta-feira, 6 de maio de 2009
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