Sete anos de pastor Jacó servia
Labão, pai de Raquel, serrana bela;
Mas não servia ao pai, servia a ela,
E a ela só por prêmio pretendia.
Os dias, na esperança de um só dia,
Passava, contentando-se com vê-la;
Porém o pai, usando de cautela,
Em lugar de Raquel lhe dava Lia.
Vendo o triste pastor que com enganos
Lhe fora assim negada a sua pastora,
Como se a não tivera merecida;
Começa de servir outros sete anos,
Dizendo: – Mais servira, se não fora
Para tão longo amor tão curta a vida!
(Luís Vaz de Camões)
Camões fez esse soneto com base na passagem bíblica de Gênesis cap. 29 (AA)
domingo, 31 de maio de 2009
Provérbios Bíblicos
"Lança o teu pão sobre as águas, porque depois de muitos dias o acharás"
(Eclesiastes 11.1)
Fazer amigos, fazer o bem a todos e nos prover para os dias maus é lançar o pão sobre as águas porque não sabemos como será o dia de amanhã. (AA)
"Do homem são os planos do coração, mas a resposta vem da boca de Deus"
(Provérbios 16.1)
O homem pode até planejar os dias vindouros, mas só Deus dirá o que deve ou não se concretizar. (AA)
(Eclesiastes 11.1)
Fazer amigos, fazer o bem a todos e nos prover para os dias maus é lançar o pão sobre as águas porque não sabemos como será o dia de amanhã. (AA)
"Do homem são os planos do coração, mas a resposta vem da boca de Deus"
(Provérbios 16.1)
O homem pode até planejar os dias vindouros, mas só Deus dirá o que deve ou não se concretizar. (AA)
sábado, 23 de maio de 2009
Frases de Friedrich Nietzsche
"A vantagem de ter péssima memória é divertir-se muitas vezes com as mesmas coisa boas como se fosse a primeira vez."
"Aquilo que se faz por amor está sempre além do bem e do mal."
"Há sempre alguma loucura no amor. Mas há sempre um pouco de razão na loucura."
"Quanto mais nos elevamos, menores parecemos aos olhos daqueles que não sabem voar."
"Temos a arte para não morrer da verdade."
"Quem luta com monstros deve velar por que, ao fazê-lo, não se transforme também em monstro. E se tu olhares, durante muito tempo, para um abismo, o abismo também olha para dentro de ti."
Fonte: www.pensador.info/p/nietzsche_frases/1/ (AA)
"Aquilo que se faz por amor está sempre além do bem e do mal."
"Há sempre alguma loucura no amor. Mas há sempre um pouco de razão na loucura."
"Quanto mais nos elevamos, menores parecemos aos olhos daqueles que não sabem voar."
"Temos a arte para não morrer da verdade."
"Quem luta com monstros deve velar por que, ao fazê-lo, não se transforme também em monstro. E se tu olhares, durante muito tempo, para um abismo, o abismo também olha para dentro de ti."
Fonte: www.pensador.info/p/nietzsche_frases/1/ (AA)
domingo, 17 de maio de 2009
Escola do quilombo Jamari dos Pretos, Maranhão (1998)
Essas crianças são o futuro do Brasil. Será?
Será que essas crianças comeram hoje?
Será que esse professor tem salário digno?
Será?
Essa foto tirei no Museu da Língua Portuguesa dia 25 de abril de 2009. (AA)
Escola Jamari dos Pretos, 1998. in Terra de preto: mocambos, quilombos - História de nove comunidades negras do Brasil. São Paulo. Atlântica Editora, 2002.
Será que essas crianças comeram hoje?
Será que esse professor tem salário digno?
Será?
Essa foto tirei no Museu da Língua Portuguesa dia 25 de abril de 2009. (AA)
Escola Jamari dos Pretos, 1998. in Terra de preto: mocambos, quilombos - História de nove comunidades negras do Brasil. São Paulo. Atlântica Editora, 2002.
quarta-feira, 6 de maio de 2009
Pronominais
"Dê-me um cigarrro
Diz a gramática
Do professor e do aluno
E do mulato sabido
Mas o bom negro e o bom branco
Da Nação Brasileira
Dizem todos os dias
Deixa disso camarada
Me dá um cigarro"
ANDRADE, Oswald de. Poesias reunidas.
Nesse poema Oswald de Andrade explicita a diferença da língua falada e da língua escrita no que diz respeito à sintaxe ao pedir um cigarro: "Dê-me um cigarro" (enclise) norma culta; "Me dá um cigarro" (próclise) coloquial. (AA)
Diz a gramática
Do professor e do aluno
E do mulato sabido
Mas o bom negro e o bom branco
Da Nação Brasileira
Dizem todos os dias
Deixa disso camarada
Me dá um cigarro"
ANDRADE, Oswald de. Poesias reunidas.
Nesse poema Oswald de Andrade explicita a diferença da língua falada e da língua escrita no que diz respeito à sintaxe ao pedir um cigarro: "Dê-me um cigarro" (enclise) norma culta; "Me dá um cigarro" (próclise) coloquial. (AA)
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